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Por que eu faço fisioterapia e minha coluna não melhora?

Afisioterapia é uma das áreas mais fantásticas da saúde. Ela melhora e até mesmo cura a dor, reabilita, devolve o movimento, melhora a força, coloca o corpo em equilíbrio. No entanto, a fisioterapia não depende só do fisioterapeuta, depende muito da compreensão do paciente do que levou a ter um determinado problema e o que precisa fazer/mudar para que esse problema não volte.

Um exemplo:

Você trabalha 8 horas por dia sentado em frente ao computador, não levanta nem pra ir ao banheiro, consumo de água tá longe de ser rotina. Faz 1h30 de intervalo de almoço, as vezes pede marmita, só precisa levantar pra pegar a comida e voltar a sentar pra almoçar, aí então sobra um tempinho para mexer no celular, atualizar as mensagens e vero que acontece no mundo.

Nessa sua rotina, você começa a sentir dor na região lombar, vai ao ortopedista, que te encaminha para fisioterapia.

Você faz 10 sessões de “choquinho” na região que dói e alguns alongamentos, sai melhor da sessão, volta a sua rotina e a dor não passa.

O que há de errado nisso?

TUDO!

Vamos a alguns erros:

1 – Você não pode ficar 4 horas em uma posição, e sentar em frente ao computador exige esforço de toda coluna e músculos envolvidos, a ação da gravidade está empurrando sua cabeça que está empurrando as vértebras do pescoço, que empurras as outras sucessivamente.

2 – Água é fundamental pra manter a hidratação dos discos, dos ossos, músculos e tendões.

3 – Ir ao banheiro esvaziar a bexiga e o intestino são condições importantes, eles estão em cima do assoalho pélvico (um conjunto de músculos) que estão fixados na sua coluna, e se estiverem pesados vão forçar a coluna causando dor.

4 – Tratar a região que dói é tratar o sintoma e não a causa. Da forma que você está trabalhando, muitas áreas estão envolvidas, como a posição do seu pescoço, a sua respiração, o relaxamento do abdômen.

5 – Você foi buscar tratamento e o profissional olhou pra sua dor, não olhou pra você e nem para a sua história, sua rotina, suas necessidades.

6 – Você voltou para a rotina, não mudou nada, não fez nada diferente.

Você está errado? NÃO!

Você estava fazendo tudo errado, mas foi buscar ajuda. No entanto, quem deveria ter te explicado o que estava acontecendo, e ter orientado a como fazer isso melhorar, não orientou. Sabe por que? Porque provavelmente ele(a) nem lembrou de te perguntar sobre sua rotina e você também não achou importante falar.

Então aí está a resposta para a pergunta inicial, É POR ISSO QUE VOCÊ FAZ FISIOTERAPIA E A COLUNA CONTINUA DOENDO.

Como então deveria ser o seu tratamento?

1 – Uma boa conversa onde além de você apresentar seu diagnóstico ou queixa, você também fale sobre sua rotina, desde a hora que acorda, até a hora que vai dormir, se o intestino funciona ou não, se consome água, se é uma pessoa ansiosa, se pratica atividade física ou não e se pratica qual o tipo de atividade, se faz caminhada qual o tipo de calçado, se fuma ou ingere bebida alcoólica, se dorme bem, se acorda bem, que horário dói mais, o que melhora e o que piora a dor, se existe outra dor associada, se tem algum episódio antigo de alguma cirurgia ou lesão, se toma medicamento, com que frequência, se já tratou, como, qual o resultado, enfim isso e muito mais.

2 – O tratamento deve ser através de um raciocínio clínico, do que realmente está causando a dor lombar, o histórico e a realidade do paciente.

3 – A partir da análise da dor, da história do paciente, das alterações físicas, desenvolver um tratamento baseado nas causas, como melhora da mobilidade das vértebras, melhora da condição muscular (relaxamento, alongamento e fortalecimento), e tudo que estiver envolvido direta e indiretamente para a melhora da condição de saúde (consumo de água, prática de atividades físicas, melhora do sistema gastrointestinal, melhora da respiração…)

4 – E talvez o mais importante de todos, conscientizar o paciente de qual é o problema e qual a causa dele, quais as mudanças precisam ser feitas na rotina e qual a importância da co-participação do paciente para que o tratamento seja realmente efetivo.

Um tratamento de excelência começa com uma escuta de excelência, exames são complementares, não contam a história que precisa ser contada, que é fundamental para que o tratamento seja assertivo. Por isso não existe protocolo, cada paciente é único e por isso o tratamento deve ser personalizado e exclusivo.

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